Como ter água em períodos de racionamento

Nenhum comentário
[vc_custom_heading text=”Compartilhe” font_container=”tag:h6|text_align:center” use_theme_fonts=”yes” css=”.vc_custom_1564597713120{margin-top: 3% !important;margin-bottom: 2px !important;}”]

Na última década, os períodos de seca e estiagem têm ocorrido com gravidade e frequência acima do normal. Esses fenômenos desestabilizam a economia e causam enormes prejuízos, principalmente no agronegócio, ameaçando as principais fontes de renda.

A estiagem está relacionada com a redução acentuada no volume das reservas hídricas da superfície e do subsolo. No semiárido brasileiro, pelas suas características climáticas, a seca ocorre de forma mais cíclica. Já em outras regiões do Brasil, é comum ocorrerem estiagens, os chamados veranicos.

Pelo fato de a estiagem ocorrer com relativa frequência nas áreas agrícolas mais produtivas e de maior proeminência econômica, ela provoca impactos extremamente danosos ao agronegócio, comprometendo a disponibilidade de água.

Existem muitos motivos por trás da escassez de água. De uma forma geral, a estiagem é uma anomalia que gera condições meteorológicas de baixa precipitação pluvial, ou simplesmente a ausência chuvas. Assim, sua principal causa são as condições naturais da região, como o Nordeste.

Essa é uma área que recebe chuvas poucas vezes ao longo do ano. Além disso, dificilmente as massas de ar úmidas e frias que vêm do Sul causam algum tipo de influência no clima dessa região. Por isso, especialmente no sertão, a massa de ar quente e seca se fixa durante muito tempo, impedindo a formação de chuvas.

No entanto, vale lembrar que a seca nem sempre é uma característica de uma região específica. O já citado Nordeste, por exemplo, é uma área muito conhecida pela forte estiagem, principalmente pela ausência de umidade. Mas esse fenômeno tem chegado a lugares que antes nunca tinham experimentado tão longos períodos sem chuvas.

Como lidar com o período de racionamento?

Diante dessa estiagem e da crise no abastecimento hídrico que boa parte do país vive, buscar soluções e alternativas para o aproveitamento da água da chuva nos períodos de pouca chuva ou estiagem, é uma iniciativa necessária para garantir que não falte água.

Colete água da chuva em cisterna

Captar água da chuva é sempre uma maneira sustentável de não desperdiçar um recurso que parece abundante, mas não é. Trata-se de uma conscientização da nossa responsabilidade de cuidar melhor dos recursos naturais.

Com o uso de uma cisterna, é possível coletar água da chuva, podendo economizar até 50% na conta de água. Para tempos de escassez, tal ferramenta é fundamental para conseguir realizar as tarefas domésticas. Entretanto, a água não é considerada potável, pois contém partículas de poeira, fuligem, sulfato, nitrato e amônio. Por isso, ela não é adequada para consumo humano e deve ser utilizada para fins não potáveis.

É economicamente sustentável e seguro utilizado para o reaproveitamento da água para descargas de banheiros, regadores de jardim, lavagem de pisos ou carros, entre outras atividades domésticas.

Poços

Durante o período de estiagem, ou seja, quando há falta de chuvas, a perfuração de poços artesianos tem sido uma alternativa para adquirir água, seja para uso doméstico ou irrigação.

Existem diversos tipos de poços, que variam conforme o método de escavação, profundidade e material utilizado. Entre os principais, estão:

Cacimba ou poços amazonas: escavados manualmente e, devido à sua pouca profundidade, não exige licenciamento do governo;

Poço tubular profundo: com diâmetro entre 4 e 36 polegadas e profundidade podendo chegar aos 2 mil metros, é feito por meio de uma sonda perfuratriz e exige autorização governamental.

Os poços tubulares podem ser divididos em artesianos e semi-artesianos.

O poço artesiano é perfurado para captar água no subsolo e não depende do uso de bombas, pois a pressão liberada da própria corrente d´água realiza todo o serviço e permite que a água flua de maneira natural do solo.

Já os poços semi-artesianos não possuem uma pressão necessária, capaz de elevar a água até a superfície e dependem de bombas submersas para que a água alcance o topo.

Economia em casa

Além de pensar em soluções para driblar a falta de água nos períodos de racionamento, é preciso também tomar consciência e adotar medidas para economizar e diminuir o uso de água em casa.

Não utilize mangueira, cada vez que fica ligada por 15 minutos, são perdidos 279 litros de água.  Isto significa que, se você usar a mangueira uma vez por semana, mais de 14 mil litros de água vão para o bueiro da rua, por ano.

Instale telhados verdes, os chamados ecotelhados, são responsáveis por captar a água da chuva. Esse tipo de telhado deixa a casa mais fresquinha também, pois distribui de forma uniforme o calor do sol e a água para as plantinhas.

Nós fizemos um artigo com dicas práticas para ajudar nessa tarefa. Confira todas as dicas:

Você tem direito ao abastecimento de água!

Em casos de corte no abastecimento de água, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) orienta que o consumidor deve procurar a empresa responsável. As falhas no fornecimento de água devem ser compensadas com descontos na conta, por isso, esteja atento à quantidade de vezes em que acontece a interrupção no abastecimento. Os valores abatidos na fatura devem ser proporcionais ao tempo em que você estiver com falta de água.


 

Se preparar para um período de racionamento ou estiagem é essencial se você depende do uso contínuo de água no seu negócio, no seu condomínio ou até mesmo em casa.

Nós podemos ajuda-lo! Agende um café com a nossa equipe para conhecer a nossa empresa  ou solicite um orçamento diretamente pelo site.

Menu